O Primeiro Nível:

O paciente encontra-se com os joelhos fletidos e os pés em eqüino. Nos encontramos no território dos músculos adutores pubianos e tíbial anterior, ou seja, é o momento mais que adequado para exercermos uma grande ação terapêutica sobre os mesmos. Significa dizer que se a problemática do indivíduo envolve um ou ambos (adutores e tibial anterior) convém deter-se mais tempo neste nível, promovendo um maior alongamento dos músculos. EVITE AS COMPENSAÇÕES.

O Segundo Nível:

O paciente encontra-se com os joelhos estendidos e em rotação externa e os pés em talus e com 15 º graus cada um, o que perfaz os 30º graus fisiológicos. Desta vez encontramo-nos no território do músculo ílio-psoas. Esta é a fase para podermos exercer uma grande ação sobre o mesmo, e diretamente sobre todas as alterações morfológicas e sintomas decorrentes do seu encurtamento.

Evite as compensações inerentes. Muita atenção com a colocação dos pés a 15º/15º, pois acarretará uma direta rotação interna dos fêmures. Caso gire os fêmures para fora, os pés irão além dos 15º/15º graus fisiológicos. O que fazer?

Atue ao mesmo tempo, com forças iguais e em direções opostas, neste nível temos todas as possibilidades de também atuar sobre o fascia-lata. Ex.: ser mais eficaz com o fascia-lata temos outra manobra.

O Terceiro Nível:

O paciente encontra-se com os joelhos estendidos, em rotação externa e com grande abdução (espacate), nos encontramos novamente no território dos adutores pubianos contudo exigindo, dentro da possibilidade do paciente, poder alcançar os 60º fisiológicos de abdução, e de forma muito eficaz alongar os adutores. O terceiro nível é comumente utilizado com bailarinos; atletas em geral. Indivíduos que necessitam de explorar ao máximo o limite de extensibilidade dos adutores. Mas pode também ser utilizado com pacientes comuns. Atente sempre durante o progressão, ao caracter homeopático e progressivo.

Não Aceite Compensações.

O Quarto Nível:

O paciente encontra-se com os joelhos flexionados e rotação externa, e as pernas sob a maca e os pés em eqüino.

Este nível é muito eficaz para o reto anterior e tíbial anterior e todas as alterações morfológicas e sintomas decorrentes do encurtamento dos mesmos.

Comumente este nível (4.º) é utilizado após a realização padrão do nível 1.º e 2.º. Isto devido a ação do ílio-psoas na criação de uma hiper-lordose lombar, compensação esta, também possível através da ação do reto anterior sobre os ilíacos (Inserção Superior: EIAS).

O objetivo é alcançar uma maior amplitude articular em flexão dos joelhos controlando a ação do reto como compressor e desviador da patela, e com os pés em eqüino para o tibial anterior. Muita atenção com as Lombares e o bloqueio insp. (sobre tudo T2 / T3).